Ficha Técnica:
Direção: Michael Curtiz
Produção: Jack L. Warner
Roteiro: Ranald MacDougall e Willian Faulkner (baseado na novela Mildred Pierce, de James M. Cain)
Música: Max Steiner
Fotografia: Ernest Haller
Edição: David Weisbart
Distribuição: Warner Brothers
Elenco:
Joan Crawford... Mildred Pierce Beragon
Jack Carson... Wally Fay
Zachary Scott... Monte Beragon
Eve Arden... Ida Corwin
Ann Blyth... Veda Pierce Forrester
Butterfly McQueen... Lottie
Bruce Bennett... Albert "Bert" Pierce
Lee Patrick... Mrs. Maggie Biederhof
Moroni Olsen... Inspector Peterson
Miriam Ellis... Veda Ann Borg
Jo Ann Marlowe... Kay Pierce
Sinopse:
Este é um clássico filme noir, considerado um dos melhores filmes da história. Dirigido pelo competente húngaro Michael Curtiz que, dois anos antes, havia dirigido Casablanca e Yankee Doodle Dandy, e tornara-se um dos mais requisitados de Hollywood. Este filme aborda a velha questão: devem as mulheres ficar dentro de casa e fazer os trabalhos domésticos ou sair e se tornar independentes, fazendo o mesmo que os homens? O filme, que aborda melodramaticamente a família, foi modificado significativamente de sua fonte original devido a pressões do Código Hayes (censura hollywoodiana da década de 1930), devido à sordida relação entre padrasto e filha e o comportamento incestuoso do playboy dissoluto representado pelo personagem Monte.
O filme foi um grande sucesso de crítica e público tendo sido baseado em novela de James M. Cain, o mais produtivo e talentoso dos escritores de novelas hard-boiled (folhetins policiais) da década de 1930 e que, entre outros, havia escrito Double Indemnity (Pacto de Sangue), transformado em filme noir de sucesso, em 1944. O personagem principal é uma mulher, fugindo ao padrão dos filmes noir. A femme fatale fica por conta de sua própria filha. A estória do intrigante assassinato, relatada em forma de flashbacks, lembra a estrutura de Cidadão Kane (1941). Uma cópia promocional do filme dizia: "Mildred Pierce - nunca conte para alguém o que ela fez".
A atriz Joan Crawford, conhecida por ser difícil e de temperamento complicado, pavor dos diretores de cinema, estava com a carreira em declínio. Mildred Pierce elevou-a novamente ao estrelato.
Uma obra prima inesquecível. Trilha sonora imortal do gênio Max Steiner.
Em 2011, o canal de TV pago HBO produziu uma nova versão, em série com 5 episódios, que também se tornou um sucesso de crítica e público nos Estados Unidos.
Trailer na nova série Mildred Pierce, da HBO, lançado em 2011, nos EUA.
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